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terça-feira, 21 de junho de 2011

These moments are not forever...

Olá amores, como vocês estão? Bom, espero que estejam bem. Eu estou aqui para pedir desculpas novamente, não queria ter sumido desse jeito, tão.. bruscamente. Na verdade eu estou aqui para desabafar um pouco.. ando pensando muito nas coisas que andam acontecendo, escola, família, amigos, MINHA VIDA.
Ás vezes eu penso que todos estão me deixando, estou me sentindo tão sozinha. Fico pensando como seria se eu os valorizasse mais, eu perdi uma pessoa que amo muito sábado (11), ele era avô da minha prima de consideração, passei toda minha vida com ele, o levei a minha escola quando era mais novinha para fazer um trabalho com os avós. Sim, eu o considerava meu avô.
Tem vezes que eu acho que ele ainda está vivo, dentro de mim ele não morreu, ele sempre estará vivo. E também tem o fato de eu ter amigos que por qualquer coisa ficam bravos, eu odeio isso.
A única amiga de verdade que eu tenho, que conheci 12:30, exatamente dia 28 de Fevereiro a sete anos atrás é a Natália. Ela é minha irmã para todas as horas, ela me entende, ela me consola, ela é minha caixinha de segredos, meu diário humano. Eu me importo demais com ela, quando ela chora eu choro também.
Quando eu estava apaixonada ela que me disse para eu ir atrás do meu sonho e eu fui, comecei a namorar e em menos de um mês nós terminamos. Foi um momento difícil para mim, eu estava entrando em depressão, eu contei para ela e ela me ligou, eu chorei muito, quando ela desligou nós começamos a conversar pelo msn, eu chorei muito também.
Ela sabe mais coisa sobre mim do que a minha própria mãe, sei que isso não é certo, mas ela é a única pessoa na qual eu realmente consigo me abrir.
Uns dias atrás, quando Seu João havia falecido, eu estava em semana de provas, era segunda-feira, eu estava um pouco desconsolada, me perguntaram se estava tudo bem, eu respondi que sim com um movimento afirmativo com a cabeça e nesse momento eu senti meus olhos encherem de lágrimas, eu sabia não estava tudo bem.
Eu comecei a chorar, desabei em lágrimas, fui até minha carteira e sentei-me, abaixei a cabeça e fiquei quieta, como se tudo aquilo fosse só mais uma história e nada passaria de atuação, mas não deu certo. Eu comecei a chorar novamente, no intervalo de provas eu fui até a quadra, não estava aguentando, eu chorava como se aquela fosse a última vez que eu estivesse viva. A coordenadora me chamou na sala dela para conversar, sabia que seria um consolo para mim, eu fui, ela pediu para que eu ligasse para minha mãe, eu iria embora. Perdi uma prova, mas eu vou refazê-la.
Aquele momento em que eu percebi que desse modo eu não o traria de volta, me tranquei no banheiro e comecei a chorar, então minha mãe chegou na escola, eu fui para casa.
Já fazem duas semanas que João faleceu, ainda estou sem rumo. Tenho fotos dele aqui, desse jeito terei algumas lembranças dos bons momentos.

Esse era o único jeito de tirar essa dor profunda que estou sentindo...

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